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Curso de Extensão da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP)

Do Rascunho ao Paper: Teoria e Prática para  escrita científica.

Escreva, de maneira independente, seu paper em 12 semanas! 

Talvez você já tenha se deparado com esta situação. Após terminar sua coleta de dados, você agora se prepara para escrever seu manuscrito. Porém, este tipo de conhecimento não costuma ser ensinado nos cursos de pós-graduação, nem por muitos dos orientadores. Muitas vezes, entende-se que você aprenderá espontaneamente (“por osmose”) ou somente através da leitura de artigos. Aliás, a leitura é uma etapa essencial para aprender a escrever, mas os artigos têm uma maneira certa de serem escolhidos e lidos!

O resultado é um processo de escrita lento e pouco produtivo, trazendo frustrações para todos. Talvez você já tenha, eventualmente, recorrido a serviços para revisão do manuscrito, que possuem preços bem salgados (de R$3000 a R$5000). A princípio, não tenho nada contra isso, especialmente na revisão ortográfica em inglês - eu mesmo já os utilizei algumas vezes. Porém, na minha experiência, vejo que estes serviços muitas vezes não conseguem entregar algo mais elaborado, que realmente traduza o trabalho que foi feito.

Caso você não tenha estes recursos financeiros, muitas vezes seu orientador fará o trabalho de escrita do paper - isto é, caso ele tenha tempo e disponibilidade. Este processo pode levar vários meses, paralisando sua carreira e produção científica, e não resolvendo o problema na raiz, apenas postergando-o.

Aliás, muitos dizem que escrever manuscrito é apenas 50% do trabalho. E isso é verdade! Ainda faltam elaborar tabelas e figuras, escolher o journal certo (e, de preferência, sem aquelas taxas de aceitação de mais de R$10.000!), responder aos revisores, editar as proofs…

Saber escrever artigos científicos (“papers”) de qualidade é um requisito essencial para alunos de graduação e pós-graduação, bem como para doutores e profissionais ligados a instituições acadêmicas e universidades. Pensando em todas estas dificuldades, resolvi compartilhar contigo minha experiência no assunto. Sou professor associado da Faculdade de Medicina da USP e tenho mais de 300 artigos científicos publicados em revistas de alta qualidade, que já foram citados quase 20.000 vezes.

Dentre esses artigos, me orgulho em citar alguns de alto impacto e qualidade em que sou primeiro autor:

  • Brunoni et al., Trial of Electrical Direct-Current Therapy versus Escitalopram for Depression. Publicado no New England Journal of Medicine, o journal mais influente do mundo, com um Fator de Impacto de quase 80!
  • Brunoni et al. The Sertraline vs. Electrical Current Therapy… Publicado no JAMA Psychiatry (fator de impacto de 17.5), sendo a publicação principal do meu trabalho de doutorado.
  • Brunoni et al. Repetitive Transcranial Magnetic Stimulation… Publicado no JAMA Psychiatry (fator de impacto de 17.5), sendo a publicação de uma revisão sistemática e meta-análise.
Além disso, tenho também a felicidade de ter 2 alunos de Doutorado meus que também publicaram seus resultados no JAMA Psychiatry, em 2018 e 2020. , além de vários outros alunos que publicaram em revistas muito respeitadas em suas áreas, com fator de impacto de 4 a 9. Para conferir minhas publicações, podem ser acessados o PubMed ou o Google Scholar.

Com base nesta experiência, e também em meus estudos sobre escrita científica, vou compartilhar contigo várias técnicas de escrever um artigo científico de alta qualidade. Por exemplo, vou te ajudar a entender como abordar a estrutura das sentenças (coesão) e dos parágrafos de seu artigo (coerência), equilibrá-lo de acordo com o binômio informação - persuasão ao longo do texto e revisar os grandes “blocos” (título, sumário, introdução, método, resultados, discussão, referências, tabelas e figuras).

Vamos discutir também estratégias avançadas de estilo, erros de escrita em inglês comuns, como submeter um manuscrito e responder aos revisores e o que fazer depois que um artigo é aceito, para aumentar suas citações.

Por fim, vamos revisar como todo este ensinamento pode ser adaptado para outros contextos, como a escrita de capítulos, teses de pós-graduação e projetos de pesquisa (visando financiamento ou não).

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